Desde a década de 50, a manteiga passou a ser vista como prejudicial à saúde por ser rica emgorduras saturadas. Em nossos dias, este critério também está sendo reavaliado.
E a margarina?
A margarina surgiu durante a IIª Guerra Mundial e, desde lá, evoluiu bastante.
Feita a partir de óleos monoinsaturados e poliinsaturados, ela é praticamente livre de colesterol, “sugerindo” ser segura para o coração.
Porém, para tornar o óleo vegetal sólido e fácil de espalhar, como a manteiga, as indústrias tiveram que recorrer ao processo de hidrogenação.
Através deste processo químico, o óleo vegetal pode ser transformado em margarina ou emgordura vegetal hidrogenada.
Infelizmente, a hidrogenação tem dois efeitos colaterais muito prejudiciais à saúde.

Quando o gás hidrogênio é adicionado ao óleo vegetal líquido, surge uma gordura hidrogenada, semelhante à gordura saturada que entope as artérias. Além disto, a hidrogenação transforma os ácidos graxos “CIS” em ácidos graxos “TRANS”.
Estes trans – ácidos graxos aumentam a quantidade de colesterol LDL (colesterol “mau” ) e diminuem os níveis de colesterol HDL (colesterol “bom” ).
Nem todas as margarinas são hidrogenadas na mesma extensão. Quanto mais sólida ( dura ) for a margarina, maior seu grau de hidrogenação.
As margarinas menos prejudiciais contém uma maior proporção de gorduras mono e poliinsaturadas ( boas ) em relação às gorduras saturadas e hidrogenadas.
Assim, o que é melhor: a manteiga, com sua gordura saturada e colesterol, ou a margarina, com sua gordura hidrogenada e seus trans–ácidos graxos quimicamente manipulados?
Em nossa opinião, a margarina é mais prejudicial `a saúde do que a manteiga.
ATENÇÃO!
A margarina é apenas um exemplo de gordura hidrogenada. A mais comum é a GORDURA VEGETAL HIDROGENADA.
Se você costuma ler a embalagem dos alimentos que adquire, certamente, ele é seu conhecido.
Amplamente utilizada pelas indústrias alimentícias, a gordura vegetal hidrogenada está presente em praticamente todos os produtos. De bolachas recheadas, biscoitos, salgadinhos, sorvetes, chocolates… até as “inocentes“ bolachas água-e–sal ou cream-craker, passando por pães, cucas e bolos.

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